A farsa da Amazul: incompetência para dialogar com a Sest e desrespeito aos trabalhadores
Uma assembleia será convocada ainda nesta semana
A diretoria da Amazul não se dobra aos trabalhadores e mantém uma farsa quando o assunto é dar seguimento à campanha salarial. Sem capacidade para dialogar com a Sest, ela aposta agora em uma live na qual os trabalhadores e trabalhadoras devem enviar perguntas prévias para que sejam respondidas ao vivo. Essa estratégia é antiga e revela uma manobra para criar narrativas que tentem justificar o absurdo: uma defasagem salarial de 24% e a proposta de reajuste a 3,10%, o que está abaixo da inflação.
Além disso, a Amazul sequer tenta proporcionar um BAS melhor para seus concursados e ainda serve uma comida cada vez mais indigesta aos funcionários em seus ranchos.
O sindicato segue cobrando para que a empresa atenda aos interesses dos trabalhadores, que são os grandes responsáveis pelo sucesso do projeto nuclear da empresa e não a sua direção, que se mostra cada vez mais incapaz de negociar com o governo e sua base.
Prova disso é que, recentemente, na reunião da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nucleares, realizada no dia 28 de maio, na sede do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília, o diretor Técnico da Amazul, Vice-Almirante Carlos Alberto Matias, acenou com um ‘tapinha nas costas’ na ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para que lembrasse dos trabalhadores – e a comunicação da empresa tentou mostrar que estava empenhada com esse gesto.
Tapinha nas costas da ministra e recursos para quais trabalhadores? Mais de 24% de defasagem salarial indica que os recursos não têm chegado para nós!
O SINTPq enfatiza que a defesa da Amazul e dos seus trabalhadores não se faz com ‘tapas nas costas’, mas com políticas e ações que beneficiem todos os trabalhadores e trabalhadoras, o que claramente a Amazul não tem feito.
Diante dessa situação, e chegando ao 65º dia da data-base sem reajuste, o sindicato busca espaço na sede da Amazul, CTM e CINA para realizar uma assembleia. Caso a diretoria se recuse a disponibilizar um local no interior da empresa, o objetivo é não ceder às barreiras criadas e unir os trabalhadores e trabalhadoras na parte externa.
O edital deve ser publicado ainda esta semana.
Fique atento aos boletins e mantenha-se mobilizado!
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