No dia 19, ocorrerá a primeira rodada de negociação desta nova fase da campanha salarial. A primeira contraproposta da direção da Amazul foi rejeitada por ampla maioria dos trabalhadores em assembleia. O SINTPq voltará a cobrar da empresa uma proposta que seja aceitável pelos funcionários. Até o momento, a empresa apresentou uma contraproposta que aumenta a defasagem nos salários (mais de 24%). 

Além disso, tem se esquivado de apresentar soluções capazes de resolver problemas históricos enfrentados pelos trabalhadores, como o fim do transporte fretado em Aramar, a reivindicação  de vale-refeição, que se arrasta desde a Fundação da empresa, e a abertura de processos administrativos desnecessários. Também tem regredido em cláusulas, como a obrigatoriedade de apresentação de atestados médicos em até 24 horas, entre muitas outras questões que dependeriam somente de boa vontade da direção da empresa.

As demandas não surgiram agora. Há mais de uma década, o sindicato apresenta propostas fruto de anos de debate e construção coletiva em assembleias. Para o SINTPq, convocar nova assembleia para redefinir prioridades significaria retroceder e abrir espaço para o desinteresse da direção, que já sabe (ou deveria saber) quais são as prioridades dos trabalhadores:

* Recuperar as perdas salariais acumuladas;
* Garantir um vale-refeição para todos os funcionários, em valor que permita almoçar dignamente;
* Oferecer um vale-alimentação com valor da cesta básica do Dieese;
* Adotar uma tabela de reembolso que possibilite manter um plano de saúde  que ofereça tranquilidade aos trabalhadores;
* Fornecer transporte fretado e de qualidade; entre outras pautas históricas.

Não se pode permitir que a direção da Amazul consiga a proeza de levar a categoria de volta aos patamares do final da Emgepron.

O SINTPq espera que a empresa cumpra seu papel na negociação, apresente propostas objetivas e avance na solução dessas demandas, encerrando o ciclo de adiamentos e promessas não cumpridas.

Este é o momento de todos se fazerem ouvir! Usem os adesivos, participem da assembleia, cobrem respostas e pressionem por soluções concretas para a Campanha Salarial. A união da categoria é essencial para garantir avanços reais.