Por questões de agenda, a assembleia de sexta-feira no CEA começará às 10h, no auditório do CINA. As assembleias de quinta-feira, no CTMSP e na sede da Amazul, permanecem com os mesmos horários e locais.

Nesta semana, a empresa enviou comunicado salientando seu esforço para chegar até a contraproposta de 7% de reajuste nos salários (retroativo a março) e 0% nos benefícios. Entretanto, o comunicado esquece de falar que, se não houver acréscimo orçamentário, o índice oferecido poderá deixar de existir.

É válido que a Amazul busque convencer seus funcionários a aceitar suas condições. Todavia, diante de uma inflação tão alta, aprovar uma contraproposta abaixo do IPCA significa aceitar o rebaixamento salarial. Além disso, é impossível esquecer que os benefícios econômicos estão sem reajuste desde 2018 e assim continuarão caso as condições atuais sejam aceitas.

Em seu comunicado, a empresa afirma que está conseguindo “superar” e “contornar” restrições legais nas negociações coletivas. Se a própria Amazul diz que é capaz de superar essas ditas restrições, por que a recomposição inflacionária não poderia ser alcançada? Por que não seria possível conseguir a retroatividade a partir de janeiro?

A empresa demonstra que existem brechas e possibilidades. Portanto, fica claro que é possível garantir o respeito aos direitos e ao poder de compra dos funcionários. Justamente por isso, o SINTPq propõe a recusa da contraproposta e a instauração de estado de greve.

Havendo recusa das condições oferecidas, o sindicato buscará mediação na Justiça do Trabalho. Paralelamente, o SINTPq mobilizará os trabalhadores e as trabalhadoras visando superar essa contraproposta, que não atende minimamente às reivindicações de recomposição inflacionária nos salários e benefícios.

ASSEMBLEIAS

• 09/06 às 9h: Refeitório do CTMSP
• 09/06 às 11h: Auditório da sede da Amazul
• 10/06 às 10h: Auditório do CINA - Aramar