Notícias | Reunião com Sest não avança e mobilização pela campanha salarial da Amazul continua

Reunião com Sest não avança e mobilização pela campanha salarial da Amazul continua

ssim que a Amazul devolver uma proposta formalizada, uma assembleia será convocada e, diante do cenário até então proposto, a possibilidade de uma greve não deve ser descartada

23/05/2024

 
A reunião com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e o SINTPq na manhã desta quinta-feira (23) não trouxe nenhum avanço para a campanha salarial em curso da Amazul. Isso, porque os representantes da SEST se limitaram a analisar os pontos trazidos pelo sindicato pós reunião com a diretoria, que ocorreu na quarta-feira (22). Com mais esse empecilho, a categoria chega ao 53º dia após sua data-base sem perspectivas concretas sobre a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2025.
 
Durante a reunião, o representante da Sest chegou a defender a “livre negociação” entre empresa e sindicato, mas, infelizmente, na prática não é o que acontece.
 
Isso preocupa o SINTPq, uma vez que, em reunião na quarta-feira (22), a diretoria da Amazul se mostrou incapaz e sem autonomia de negociação, oferecendo uma contraproposta de reajuste a 3,10%, o que está abaixo da inflação e mais uma vez querendo prejudicar seus funcionários. 
 
O sindicato percebe que a Sest continua seguindo a lógica conservadora dos últimos anos, que derrubou diversos direitos da classe trabalhadora, impondo uma agenda neoliberal.
 
O representante da Sest assegurou que irá notificar o secretariado para identificar as demandas do sindicato e o SINTPq anseia que isso seja feito com rapidez e transparência. 
 
Enquanto aguarda, o sindicato orienta para que a categoria permaneça mobilizada. Assim que a Amazul devolver uma proposta formalizada, uma assembleia será convocada e, diante do cenário até então proposto, a possibilidade de uma greve não deve ser descartada.
 
A história de luta da classe trabalhadora mostra que apenas as massas mobilizadas e unidas conseguem alcançar os objetivos. É preciso ser forte e resistente. 
 
Não é aceitável que trabalhadores e trabalhadoras com uma defasagem salarial de 24% se sujeitem a míseros 3,10% de reajuste retroativo. Proposta tal, que é vista pelo sindicato como afronta à classe trabalhadora. 
 
Siga acompanhando os boletins do sindicato para que, se for necessário, a massa de trabalhadores cruze os braços a fim de que sejam atendidos.