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SINTPq apoia atos pela democracia: Ditadura nunca mais!

Outra bandeira que estará presente será o pedido de cessar-fogo do genocídio em curso na Faixa de Gaza

19/03/2024

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Foto: Daniel RAMALHO / AFP

O SINTPq junto da CUT e demais movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo protestam no dia 23 de março em defesa da democracia. Com o mote “ditadura nunca mais!”, o ato irá relembrar os 60 anos do golpe militar, pedir pela punição aos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e o fim do genocídio na Palestina.

Em São Paulo, o ato terá início às 15h, no Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP, no centro – o local carrega um simbolismo por conta da resistência ao golpe de 64 e o ato de 11 de agosto de 2022, quando a sociedade se uniu para rechaçar os ataques feitos pelo ex-presidente à democracia.

“Jamais podemos esquecer os ataques a nossa democracia e os golpes que atentaram a soberania popular e contra o povo. Apoiar e participar dos movimentos que lutam em defesa da democracia faz parte da história do SINTPq, juntos somos fortes para barrar os golpistas”, destacou o presidente do SINTPq, José Paulo Porsani.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 80 pessoas que participaram da invasão e destruição das sedes dos três poderes em Brasília (DF), no início do ano passado. À época, os criminosos protestavam contra os resultados das urnas, quando a maioria dos brasileiros e brasileiras elegeu, pela terceira vez, Lula presidente.

Já outra investigação em curso busca encontrar os responsáveis pelo plano de golpe de Estado – também fracassado – em que membros do então governo do ex-presidente tentaram impor um regime autoritário ao país. Diante dos avanços das investigações, a bancada da extrema direita no Congresso Nacional chegou a sinalizar um projeto de lei para anistiar (espécie de perdão) os envolvidos.

Outra bandeira que estará presente será o pedido de cessar-fogo do genocídio em curso na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito na região, as forças de Israel já mataram mais de 30 mil civis, sendo a maioria de mulheres e crianças, além de cometerem diversas violações de direitos.