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1º trimestre: PIB cresce acima do esperado e taxa de desemprego é a menor desde 2015

No acumulado dos quatro trimestres terminados em março de 2023, a alta foi de 3,3% na comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores

05/06/2023

O Produto Interno Bruto (PIB) que soma de todos os bens e serviços produzidos no país cresceu 1,9%, neste primeiro trimestre (janeiro a março), somando R$ 2,6 trilhões. O índice do primeiro trimestre superou a expectativa do mercado financeiro que previa um avanço de 1,3%. O dado foi divulgado na quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos quatro trimestres terminados em março de 2023, a alta foi de 3,3% na comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 4,0%.

O resultado do primeiro trimestre é o primeiro apurado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu em sua campanha fazer a economia crescer.

Emprego

A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado em abril. Este índice é o menor dos últimos oito anos, para o período analisado. Em 2015, a taxa ficou em 8,1%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice de 2023 também recuou em 2% - antes era de 10,5%.

Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre novembro de 2022 e janeiro deste ano, a taxa ficou praticamente estável. Naquele período, o desemprego foi de 8,4%. Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada em 31 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A analista da pesquisa do IBGE, Alessandra Brito, afirma que a estabilidade no índice de desemprego no período analisado é diferente do padrão, quando normalmente sobe.

“Essa estabilidade é diferente do que costumamos ver para este período. O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, explica a analista da pesquisa.