Defesa da ciência: SINTPq participa de lançamento de frente parlamentar na Alesp
Evento na Assembleia Legislativa de São Paulo reunião lideranças de diversas entidades do setor tecnológico
Com o objetivo de debater e pautar políticas em prol da ciência no legislativo estadual, ocorreu na última quarta-feira (26) o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas e dos Institutos de Pesquisa. O SINTPq participou da atividade, realizada na Assembleia Legislativa, sendo representado pela sua diretora Priscila Leal, que também é pesquisadora do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
A mesa do evento foi conduzida pela deputada estadual Beth Sahão (PT) e também contou com a presença de representantes da ASSIPT (Associação dos Trabalhadores IPT), IPT, SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), APqC (Associação dos Pesquisadores do Estado de São Paulo), FOSP (Fundação Oncocentro de São Paulo) e representantes da Unifesp e da UFABC.
Em sua fala, Priscila Leal defendeu que o desenvolvimento tecnológico seja balizado por um projeto de Estado, no qual o interesse público esteja sempre em primeiro lugar. Na visão da sindicalista, o avanço da tecnologia deve estar voltado aos anseios da sociedade e à soberania nacional.
"Só se faz ciência e tecnologia com investimento público, pois as empresas não assumem o risco da pesquisa científica. Então é muito importante preservarmos o caráter público das instituições de pesquisa e das universidades. Isso precisa estar atrelado a um orçamento adequado e a um plano de desenvolvimento econômico", ressaltou a diretora do SINTPq.
Os demais participantes do evento seguiram a mesma linha defendida por Priscila Leal. Junto a isso, as demais entidades presentes defenderam a revogação das extinções de diferentes instituições estaduais ligadas ao meio ambiente, realizadas durante o governo Doria, sendo elas: Instituto Florestal, Instituto Geológico e Instituto de Botânica.
A deputada Beth Sahão chamou a atenção para outra grave questão presenciada nas instituições de pesquisa e universidades, a terceirização. De acordo com a deputada, esse processo tem gerado a precarização das condições de trabalho nesses locais, uma vez que profissionais terceirizados ganham menos, contam com menos garantias sociais e frequentemente sofrem com situações como atrasos salariais e perda de direitos.
Veja também
SINTPq lutará contra os bloqueios nos recursos da CAPES
19/10/2023O SINTPq recebeu com preocupação a notícia sobre os recentes cortes e bloqueios no orçamento ...
SINTPq participa da inauguração de Núcleo de Evolução Tecnológica do CPQD
04/10/2023Na última segunda-feira, dia 2, o presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, prestigiou a cerimônia ...
Novo PAC: CNPEM receberá R$ 1 bi para construção do 1º laboratório de biossegurança com luz sÃncrotron do mundo
17/08/2023Perspectiva artística do Orion, complexo laboratorial de máxima contenção biológica que será construído no CNPEM, ...