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SINTPq participa de fórum sobre saúde mental e trabalho na Unicamp

O evento no dia 20/09 reuniu especialistas em saúde mental, acadêmicos, representantes sindicais, líderes de movimentos sociais e autoridades

22/09/2023

No dia 20 de setembro, quarta-feira, o Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi o palco para o "Fórum Permanente: Sofrimento Mental e Suicídio no Contexto do Trabalho - Construindo Redes de Apoio e Resiliência", uma iniciativa promovida pela Rede Margarida. O evento reuniu um diversificado grupo de participantes, incluindo especialistas em saúde mental, acadêmicos, representantes sindicais, líderes de movimentos sociais e autoridades. No fim do dia, foi realizado um ato simbólico na Praça da Paz, na Unicamp, com o tema "Pela erradicação de todas as manifestações de violência e assédio no ambiente de trabalho".

O presidente do SINTPq, José Paulo Porsani, desempenhou um papel importante na Mesa de Debates 1, que teve como título "Saúde Mental e Suicídio entre Trabalhadores e Trabalhadoras: Como Estamos Lidando?". Durante sua apresentação, Porsani compartilhou informações procedentes de uma pesquisa sobre saúde mental conduzida no ano anterior com a categoria do SINTPq. Nessa pesquisa, foram abordados temas cruciais relacionados ao bem-estar emocional dos trabalhadores e trabalhadoras, o que contribuiu para uma discussão mais aprofundada sobre a saúde mental no ambiente de trabalho e o papel das empresas nesse contexto.

Porsani também destacou as iniciativas do SINTPq para promover a saúde mental entre os trabalhadores e também os incentivos às empresas da base a se envolverem. Ele enfatizou os principais fatores de estresse identificados e os programas que podem ser implementados para enfrentá-los. Nesse momento, Porsani introduziu o "Projeto de Saúde Mental Lidiana Lucindo Moraes", conduzido pelo SINTPq com o objetivo de estabelecer grupos para debates, estudos de monitoramento, auxílio para atendimentos com profissionais de saúde mental e atividades culturais.

Outra questão fundamental levantada pelo presidente do SINTPq foi a busca pela redução da jornada de trabalho, com o objetivo de permitir que os trabalhadores tenham mais tempo para desfrutar da vida em família. "Estudos comprovam que a redução de jornada aumenta a produtividade, melhora a qualidade de vida e tem impacto positivo para o meio ambiente com a redução de deslocamentos e no consumo de energia. É urgente aprofundarmos essa discussão", declarou Porsani.

Na mesa de discussão, também estavam presentes Maria Edna Medeiros, diretora do SINTETEL-SP, e Alex Douglas dos Santos, do SINDCONAM-SP. Eles compartilharam suas experiências e os desafios enfrentados para promover ações voltadas para a saúde mental em suas categorias. O CVV - Centro de Valorização da Vida também fez parte da primeira mesa de discussão, onde apresentaram seu projeto com mais de 50 anos de atuação, destacando que já realizaram mais de 40 milhões de atendimentos sigilosos. Os representantes do CVV enfatizaram a abordagem acolhedora e livre de julgamentos que oferecem em seus serviços, o que resulta em melhores atendimentos.

Após o intervalo para o almoço, foi aberto um espaço para que os participantes pudessem se manifestar livremente no microfone. Durante essa sessão, os discursos abordaram uma variedade de tópicos, incluindo a luta dos profissionais de saúde da Unicamp por melhores condições de trabalho, a negligência na criação de ambientes acessíveis para pessoas com deficiência e os desafios específicos relacionados a esse tema. Além disso, foi discutida a abordagem inadequada das empresas em relação à saúde mental dos funcionários e a importância de focar na saúde mental de crianças e adolescentes, entre outras contribuições relevantes.

 
 
 
 
 
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por Suelen Biason
Comunicação SINTPq