Não deixe o assédio baixar seu moral
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Em mercados super concorridos, metas a qualquer preço, competição entre colegas e superiores exercendo pressão fazem parte do cotidiano nas empresas. Saber o limite é fundamental para não cometer e não sofrer assédio moral. O Cerest (Centro de Referência da Saúde do Trabalhador) em busca de clarear as definições e comportamentos que podem extrapolar a área profissional e prejudicar o ser humano promoveu no dia 10 o debate Assédio Moral/Saúde Mental.
As discussões foram orientadas pela psicologa Andrea Garbin. Segundo ela, para se configurar assédio não precisa existir relação de hierarquia, a violência pode ocorrer entre colegas de mesmo nível na empresa ou de subordinado para superior. Veja abaixo os principais pontos sobre o assunto:
Definição: forma de violência e de individualizar uma pessoa;
Formas como se expressa:
- pressão para atender as demandas
- discriminação
- isolamento no local de trabalho
- humilhação por não cumprir metas
- apelidos e brincadeira quando apenas um se diverte
- Formas mais sutil: ironia na voz e no olhar, risos ou gráfico de produtividades expostos
- Trabalho em grupo: o próprio grupo faz pressão para que um indivíduo atinja as metas.
Estas situações tem que ser repetidas;
Consequências: doenças, descontentamento e depressão.
Como comprovar:
- relatar, escrever, registrar o acontecimento como forma de histórico
- guardar atestado
- registrar os remédios que utilizou em função do problema
- comprovantes de que passou com o médico da empresa
A Justiça do Trabalho em recentes julgamentos aceitou um conotação mais flexível de assédio moral e em suas sentenças, além da indenização financeira, condenou as empresas a fornecer cursos sobre assédio moral aos trabalhadores.
Principais vítimas: sindicalista, mulheres, pessoas que não atingem metas.
O evento aconteceu no Sindpetro (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estadado de São Paulo) e o SINTPq participou com a presença de dois diretores: Paulo Porsani e Márcio Martins.
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